segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Capitulo VIII – “Penas” pra que te quero

Quero penas para voar, que me façam cócegas e gargalhar até não aguentar

Quero pena pra me comover, e quando um amigo sofrer, eu poder dizer: “isso não vale a pena”

Quero penas pra dançar, vendo-as esvoaçar, adejar, volitar, enfim, trocando em miúdos, simplesmente voar

Quero penas pra acusar, julgar e condenar, porque sei que, depois, nos meus pensamentos tortos, não haverá réu, nem juiz e a pena caberá inteiramente a mim.

Quero uma pena de tinteiro para escrever, descrever e reviver, ou apenas sobreviver, no meio de tantas penas que nos cercam...

A Pena e o Tinteiro
(autor desconhecido)

Uma pena presumida
de escrever grandes sentenças,
falava de suas obras
tão sublime como estenças

Um dia disse ela ao tinteiro:
Sem mim, pouco figura farias,
cheia desse licor imundo,
triste de ti, que serias?

O tinteiro injuriado
vazou logo a tinta fora
virando-se para pena
dizendo: Escreve agora....

7 Comments:

Anônimo said...

dindinha eu ti amoooo
do meo coraçao
luana

Mãe said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mãe said...

Luana, minha sobrinha e afilhada disse:

A Luana disse que o "meo" ta errado que o no lugar do "o" é um "u"

Anônimo said...

Sempre vamos depender de alguém.Isso é fato

E sempre haverá alguém que vai depender da gente.Isso também é fato.

Viver, fazer amigos, inimigos... é isso.

Só não haverá troca se o tinteiro for um tinteiro seco...ou se a tinta estiver muito dura. entende?? A pena vai estar lá e terá que ser justa com ela mesma, se amando como sempre fez e procurar um tinteiro que tenha tinta e que essa tinta não esteja seca.

Te adoro amiga. E acho que as vezes me preocupo demais com vc...juro que vou tentar párar de me preocupar,como vc mesmo disse, vc é vacinada e maior de idade.

Te adoro, tô aqui para o que der e vier.

Anônimo said...

É incrível como vc brinca com as palavras amiga..
te adorooo
A Aline descreveu bem o que vc quis dizer.
Bjossss

David Leão said...

Tinteiros temperamentis, as vezes não dão chance sequer ao argumento ;)

Anônimo said...

Ah! Asas para voar! Sempre e tanto quanto ou mais que uma borboleta! Por toda a eternidade ou, quem sabe, as eternidades...