sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CapituloVII – Corações partidos

Bem, amigo(a), devo pedir desculpas pela ausência - o curto-circuito-mental me atingiu, bem mais tempo que eu esperava.

Devo aproveitar a oportunidade para dizer-lhes, que, provavelmente, minha ausência se prolongará por mais alguns dias, vou viajar daqui algumas horas, mas antes resolvi deixar um recadinho.

Todo mundo procura seu príncipe encantado, mas, sempre se deparam com um sapo, isso, deve-se ao fato de que PRINCIPES não existem, sapos sim. Todos temos defeitos, e é engraçado saber que eles sobressaem mais que as nossas qualidades é tipo, 10 por 1 (dez qualidades equivalem a um defeito), mas, não pensem as mulheres, que os homens também não procuram a mulher perfeita (a mulher de sua vida) lamento informá-lo, mas, são sapos também.

Isso me fez recordar um conto:

Um homem, depois de uma decepção amorosa, falou para um amigo que, se preciso fosse sairia de vagando pelo mundo inteiro , em busca da “mulher perfeita”.
Assim, ele o fez. Andou por grandes cidades, vilarejos, enfim, foi até o “cafundó dos Judas”, conhecendo várias mulheres, mas nenhuma delas correspondeu as suas expectativas. Elas sempre tinham um defeito ou outro que acabava por terra o sonho de casar-se e ser feliz. Quando já estava desistindo do seu intento e voltava para sua cidade natal parou em um bar e pediu uma xícara de café. Uma linda moça veio servi-lo, conversaram por horas e ele viu nela todas as qualidades que ele sempre sonhou em encontrar numa mulher. Então, tomou-se de coragem e pediu-a ali mesmo em casamento dizendo que ela era a mulher perfeita que ele tanto buscara, ela era a mulher da sua vida a qual ele sempre desejara e sonhara. A moça assustada olhou-o e disse: Senhor, lamento, mas eu procuro o homem perfeito.

Querido(a) amigo(a) ninguém está acima do bem e do mau, pessoas, são apenas pessoas, cheias de falhas que porventura acertam.

Se seu príncipe virou um sapo, ou nunca de deixou de sê-lo ,ou você não encontrou algum ao longo do caminho, não desanime. Eu garanto a vocês que os pântanos estão cheios deles. E só ficamos sozinhos se quisermos, porque, sempre há chance de dar chances a alguém.

Mil beijos cheio de doçura.

PS. Especialmente para Dani, Nanda, Aline, Lud e outras princesas......

sábado, 18 de outubro de 2008

Capitulo VI - Razão X Coração

Façam suas apostas.

Razão - modo de pensar próprio do Homem; faculdade de raciocinar ou de estabelecer conceitos e proposições de modo discursivo (não intuitivo), segundo as regras lógicas do raciocínio; faculdade dos princípios; faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, o bem do mal;bom senso;dever; retidão de espírito;prova por argumento;causa;motivo;idéia justificativa;percentagem;taxa de juros.

Controvérsias

- Cada homem ou MULHER (seria melhor nesse caso o termo “pessoas”) tem um modo de pensar próprio e individual;
- Os impulsivos que o digam quantas vezes conceituou hipóteses de modo discursivo. A intuição manda nessas horas
- Onde há lógica no pensamento?
- Faculdade de que tipo de princípios? E os fins não justificam os meios, como dizem por aí?
- Distinguir entre o verdadeiro e o falso como uma afirmativa é um pouco obtuso. Cada dia que passa fica mais difícil, a razão anda perdendo o sentido de ser.
-O bem do mal, isso nada tem a ver com a razão e sim com justiça.
- Prova por argumentos é relativo ao pensamento, o pensamento a razão, assim sendo concordo, com a idéia, justificativa, percentagem, juro que não há taxas, nesse caso.

Coração - órgão muscular, agente principal da circulação do sangue; a parte externa esquerda do peito, onde se sentem as pancadas do coração; afeição, amor, complexo de faculdades afetivas; generosidade; ânimo, coragem;memória;caráter, índole;sentimento moral;
Controvérsias

-Já dizia Marisa Monte o coração é um músculo involuntário e ele pulsa por você, se circula sangue ou não, isso é o de menos.
- A parte externa esquerda do peito, onde se sentem as pancadas do coração - NÃO creio, isso é uma novidade pra mim...Jurava que as pancadas vinham das costas (Sarcasmo).
- Concordo com afetividade, generosidade, mas convenhamos, que coragem, memória e índole tem mais relação com caráter sendo assim, condiz, mais com a razão (vide parte grifada).


Conclusão:

Como tudo na vida a razão e o coração se misturam...Como diz o pensador: “O coração tem razões que a própria razão desconhece....”

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Capitulo V- Surto

Desculpem-me, sofri um curto circuito mental, um quase aneurisma literário, trocando em miúdos – um surto - não consigo colocar as palavras em ordem, elas apenas vem vão como um quebra-cabeça, então resolvi escrever as primeiras palavras que me vem à cabeça.

Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade, Tempo, piscina, navio, chamas, cigarro, coelhos, presente, felicidade, momentos, casa, cachorro, violão, vontade, medo, fadas, dentes, dormindo, trabalho, horas, suficiente, trazer, sorriso, lágrimas, toalha, TV, musica, sono, prova, fome, vontade....Repetição



Você não entendeu não é? Não se preocupe, nem eu. Já falei que acredito em Papai Noel?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Capitulo IV - Reconhecimento

Fala sério existe algo mais difícil do que reconhecer?

É muito complicado reconhecer nossos próprios erros, para muitos, é arriscado reconhecer os acertos alheios e fora desse contexto reconhecer alguém na rua que você não lembra o nome é de lascar – a pessoa fala sobre você, te chama pelo apelido, conhece seus amigos e parentes e você lá pensando de onde eu conheço essa pessoa Senhor? A cabeça começa a fazer uma retrospectiva, enquanto, a outra fala das novidades descontroladamente e você nem presta atenção, porque na verdade está encafifado tentando reconhecer o interlocutor.

Gente eu tenho um problema serio com isso, minha memória fotográfica é péssima. Para falar a verdade a minha memória de um modo geral não vale o que o gato enterra.

Se por um acaso do destino (Deus me livre e guarde) for assaltada e tiver que reconhecer o suspeito - tal qual aqueles filmes que a gente fica atrás do vidro e os meliantes com plaquetas e números de identificação amarradas no pescoço - Estaria ferrada - Primeiro não conseguiria me concentrar no rosto de alguém que está querendo me assaltar (não me concentrava nem com os que tentavam me beijar no carnaval). Segundo ia querer ver a pessoa o mais distante possível de mim, portanto, nem olharia pra ele. Terceiro todo assalto é rápido como eu poderia reconhecer alguém assim? Não, esse lance de reconhecimento é muito complexo.

Também tem o tal reconhecimento de área, tenho um amigo, que quando íamos acampar ele ia na frente uma semana antes, para fazer o reconhecimento do local (devidamente abastecido de suprimentos alimentares e no cantil, nada de água, cachaça sim, afinal,“a carne é fraca e o espírito é sem-vergonha”), mas a prioridade era ver se o ponto era seguro, se tinha lugares próximos que por um eventualidade precisássemos ser socorridos, enfim, essas coisas para segurança geral do grupo. Engraçado é que dependendo do lugar ele ainda inventava gincanas ou brincadeiras para serem realizadas lá, como um dia que ele sugeriu levar, soltar e depois capturar de uma galinha de preferência a meia noite. Rum...aonde na minha vida, eu pergunto, eu reconheceria uma galinha no meio da noite? Uma cobra talvez, mas uma galinha nuncaaaaaaaaaaaaaa. Isso ficou fora de cogitação.

Pra você ver que a coisa é seria, até mesmo no MSN sofro dessa amnésia. Se você é meu amigo e passa uma temporada sem teclar, depois de um tempo vem como se tivesse teclado no dia anterior, pode ter certeza que a primeira pergunta que eu vou fazer é: QUEM È VC? Por isso amigo identifique-se de imediato, diga o nome o que conversamos antes e, por favor, nem precisa se dar o trabalho de mostrar foto...eu não vou reconhecer, há não ser, que falte um olho no seu rosto ou que tenha um a mais.

Então é isso, tenho que reconhecer que existem “trocentas” mil tarefas para fazer e que não posso continuar aqui escrevendo como gostaria, até a próxima.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Capitulo III - Tempo Senhor da razão

Se o tempo é o senhor da razão, eu não sei, mas, que ele é o melhor remédio para o blecaute total absoluto mental de momentos ruins, isso é sim.

Lembro com exatidão todas as vazes que fui ponderada, discreta (até porque foram muito poucas). Mas as vezes que eu fui irracional, essas eu esqueço rápido, o motivo é simples, é uma quantidade muito grande para armazenar no meu HD cerebral. Quem sabe, o blog, me ajude a perceber esses momentos.

Para isso vou contar a uma historinha:

Eu tive um namorado – o Cactos Erectus* (é assim que eu costumo chamá-lo) – Quando nos apaixonamos, tudo eram flores, nada de discussões, desentendimentos ou qualquer coisa do tipo, gênero e grau (todo começo é começo, o inicio do “tempo”).

Mas os dias são implacáveis e a gente vai descobrindo coisas, pessoas, comportamentos.

Pois bem, o Cactos Erectus tinha uma Ex-Cruz-Credo* . Quanto a ela, inicialmente, tomei uma atitude sociável e civilizada, afinal, éramos duas mulheres adultas, ela ex e eu atual - isso não significaria de maneira alguma que um dia não pudéssemos ser amigas, ou colegas, ou pelo menos conhecidas.

Minhas atitudes no inicio dos tempos em relação a Ex-Cruz-Credo era a mais fidalga possível. Ela era freqüentadora assídua da casa do Cactos Erectus, portanto, amiga da família, dessa forma o tratamento a ela da minha parte seria extremamente respeitoso.

Lembro-me da primeira vez que eu fui na casa do Cactos, eu com o sorriso mais amarelo, estampado cara, cheia de vergonha (lugar desconhecido a gente não se abre toda, nem fecha a geladeira com a bunda, coisa que a Ex-cruz-credo já fazia ha muito tempo com total habilidade). O grupo estava reunido e eu dei um “boa-noite-quase-até-logo”, Todos me olharam, um breve silêncio se fez, e um boa noite de volta que até hoje não sei de quem foi (mas certamente não foi dela), no instante seguinte já estavam lá todos animados conversando ignorando por completo a minha existência, o Cactos imediatamente recorreu a irmã para que ela me fizesse companhia, enquanto ele se ausentava – ela foi simpática, e diga-se de passagem, muito bem educada.

O Tal do tempo passou e a tendência eram que as coisas naturalmente fossem melhorando entre mim e a Ex-Cruz-Credo. Quando a encontrava timidamente a olhava, todas às vezes, mas foram todas às vezes, todas às vezes mesmo. Eu enfatizo, TODAS AS VEZES que eu esticava minha mão e a cumprimentava, ganhava em troca, uma torcida de pescoço (tal qual aquela do filme exorcista), uma cara feia (também não menos parecida com a do exorcista) e um rosnado (vindo diretamente do filme citado). Mas eu continuei na minha intenta, quando a via (não importava aonde) fazia a mesma coisa e o horror prosseguia, cheguei até ao absurdo de oferecer uma carona mesmo morta de medo de ver ela subir no carro com o corpo contorcido feito uma aranha.

O senhor da razão passou, e nada adiantou, então o que me restou foi ignorá-la, às vezes dava certo outras não. O TEMPO mostrou-me que eu agi da melhor maneira possível, pelo menos a única que eu sabia, não adiantou, porque não adiantaria nunca. Até hoje, fora o fato de ter namorado o ex dela eu não sei o que eu fiz (não sou santa, depois da guerra declarada parti para o ataque).

O fato é que devo muito a ela. Você deve está se perguntando o porquê. Gente depois de encarar o demônio tudo é lucro, desenvolvi a síndrome do pânico, mas e daí? Os prós foram muito maiores. Com o senhor da razão, percebi que não era o Cactos Erectus que eu queria pra minha vida e muito menos a extensão dele (a ex-cruz-credo).

Foram 5 anos de aprendizado dolente, truscidante e medonho, mas a razão venceu com o tempo, e na minha mente, os piores momentos são mais engraçados do que bizarros.

O que aconteceu com ela, eu não sei, mas garanto que ainda esteja por lá, tentando assombrar todas as atuais seja como demônio ou anjo.


NOTAS

*Cactos Erectus - Nome inventado por mim, que significa a primeira planta de todos os tempos ( Erectus vindo do Homo habilis), que não dá sombra e não dá fruto.


*Ex-Cruz-Credo - Significa todas as ex do mundo, que não se conformam em ser uma ex

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Capitulo II - Diferenças

Ouço reclamações o tempo inteiro sobre as diferenças entre homens e mulheres. Sim, realmente são muitas, concordo.

Falam sobre a fidelidade masculina e deslealdade feminina, mas isso é muito divertido dependendo do ângulo que você vê a coisa. Você acha que suas amigas são desleais e os homens leais um aos outros? Imaginem a cena:

As amigas
Quatro amigas saindo para a balada: entram no carro, dão aqueles gritinhos frenéticos e saem. Depois de muita indecisão, discussões prós e contras sobre todos os lugares da cidade, decidem finalmente um lugar. Todas descem, ajeitam seus cabelos arrumam as roupas, retocam o baton e têm sempre uma para perguntar: - Tô borrada? – Juntas entram no lugar tão sofridamente escolhido.

Os amigos
Enquanto isso: Quatro homens saem previamente decididos para onde vão (de preferência um lugar cheio de mulheres e muita bebida). Nunca levam muito tempo para se arrumar e não estão preocupados se as meias do amigo combinam com o cinto (quanto mais borrados de baton melhor); o que interessa é sair pra “pegar”.

As amigas
- Olha só quanto gato! Ta vendo aquele é de camisa preta, cabelo repicado (ela dá todas as referencias físicas possíveis para garantir que nenhuma das outras olhem)? É meu.

- Nooooooossa – diz a segunda um pouco mais discreta - O amigo loiro é meu, ele tem olhos lindoooooooos (passa a mão pelos cabelos, como um sinal velado de “estou aqui, me olha”)

- Ah, eu não sei, eu e fulano rompemos só há uma semana – Sempre no grupo tem alguma amiga arrasada (o que levou toda as outras a aquele lugar). <-- Aí está a primeira prova de lealdade feminina

Então a quarta diz: Vocês sabem minha preferência sexual, to olhando pra ver se vejo uns “babadinhos, bonitinhos” (amigas lésbicas sempre são bem-vindas é uma concorrente a menos).

Lá estão elas dançando e tentando animar a amiga sofrida. Se por acaso, uma delas sumir é um tal de procura pra lá e procura pra cá, mas nunca, eu disse nunca, deixam a amiga sofrida desamparada. Se uma vai no banheiro outra sempre se solidariza e vai junto. <-- segunda prova de lealdade feminina.

Os amigos
Os quatro apontam a “rosa dos ventos”, o olhar é quase uma metralhadora, em todas as direções e regiões geográficas daquele ambiente, em menos 2 minutos eles já traçaram suas presas, quem chegar primeiro na mais desejada, ganha o premio de macho mó <-- Primeira prova de deslealdade masculina.

Nunca saem com um amigo gay assumido, morrem de medo de serem confundidos. <--Segunda prova de deslealdade masculina

Se um deles bebe ate cair, os outros também caem, mas em cima dele, encarnando o pobre coitado que está no chão – levanta daí ow boiola nem sabe beber, da próxima vez a gente traz a tua mamadeira – um chute no coitado jogado no chão, seguida de estridentes gargalhadas. <--Terceira prova da deslealdade masculina.

As amigas
Mas a sofrida toma um porre e resolve passar mal no meio da noite enquanto a primeira está com o cara de blusa preta e a segunda já está aos beijos com o loiro dos olhos lindooooooooooos, a amiga gay tem um babadinho ‘a vista. O que elas fazem? Levam embora a amiga sofrida e agora vomitada, toda borrada e descabelada pra casa. <--terceira prova de lealdade feminina.

Os Amigos
Fulano carrega sicrano aí enquanto eu pago minha bebida, cadê Beltrano? Ninguém sabe ninguém viu? Falow deixa o cara aí que ele se vira pra voltar pra casa. <--Quarta prova da deslealdade masculina.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Capitulo I - Apresentação

Não vou me alongar, com muitas informações sobre mim, você poderá ver no meu perfil. Tenho 33 anos, sou jornalista. Sofro da síndrome da Cinderela, portanto, desconta aí, uns 10 anos pelo menos na minha idade mental.
O engraçado disso é que meus amigos(as) não me vêem exatamente dessa forma(pelo menos, não todos), pois, me tornei por assim dizer, a conselheira sentimental de todos eles (vou apresentá-los, na medida do desenvolvimento dos fatos daqui em diante), sou uma espécie de irmã mais velha (velha é foda).
Não sei bem por onde começar, talvez pelos meus defeitos e qualidades quem sabe. Na verdade aprendi que eles se confundem o tempo inteiro (isso é geral, acredite), ou pelo menos, qualquer pessoa faz a interpretação que as convêm para cada característica ou rótulos que se possa dar a alguém. Por isso, vou listar as minhas “características” sem antônimos, e sim, como sou freqüentemente chamada pelos meus amigos, parentes, desafetos e conhecidos.
- Extrovertida / imprudente;
- Engraçada / indiscreta;
- Determinada / inconseqüente;
-Conselheira /intrometida;
- Persistente / teimosa;
- Sensível / fraca;
- Corajosa / irresponsável;
-Curiosa / xereta
E por aí vai, reparem que as qualidades e os defeitos se entrelaçam dependendo do ponto de vista ou do referencial de quem as vê.
Essa sou eu, mais uma mistura de várias coisas que vou descobrir com o tempo.
Esse blog tem a finalidade de contar minha historia, não importa se presente ou passado, nem quem sabe uma cogitação do futuro. Escreverei sobre minha vida, tendo em vista expor a mim mesma e mais ninguém. Claro, serei piedosa e vou omitir nomes, mas não fatos e detalhes, afinal, pra que servem os diários?
Os comentários estarão abertos para quem quiser. Se não gostar do que lê a alternativa é simples: com apenas um clique você fecha essa janela, mas se ficar, vai ter que me aturar, afinal, algum motivo você tem para estar aqui.