quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Capitulo IV - Reconhecimento

Fala sério existe algo mais difícil do que reconhecer?

É muito complicado reconhecer nossos próprios erros, para muitos, é arriscado reconhecer os acertos alheios e fora desse contexto reconhecer alguém na rua que você não lembra o nome é de lascar – a pessoa fala sobre você, te chama pelo apelido, conhece seus amigos e parentes e você lá pensando de onde eu conheço essa pessoa Senhor? A cabeça começa a fazer uma retrospectiva, enquanto, a outra fala das novidades descontroladamente e você nem presta atenção, porque na verdade está encafifado tentando reconhecer o interlocutor.

Gente eu tenho um problema serio com isso, minha memória fotográfica é péssima. Para falar a verdade a minha memória de um modo geral não vale o que o gato enterra.

Se por um acaso do destino (Deus me livre e guarde) for assaltada e tiver que reconhecer o suspeito - tal qual aqueles filmes que a gente fica atrás do vidro e os meliantes com plaquetas e números de identificação amarradas no pescoço - Estaria ferrada - Primeiro não conseguiria me concentrar no rosto de alguém que está querendo me assaltar (não me concentrava nem com os que tentavam me beijar no carnaval). Segundo ia querer ver a pessoa o mais distante possível de mim, portanto, nem olharia pra ele. Terceiro todo assalto é rápido como eu poderia reconhecer alguém assim? Não, esse lance de reconhecimento é muito complexo.

Também tem o tal reconhecimento de área, tenho um amigo, que quando íamos acampar ele ia na frente uma semana antes, para fazer o reconhecimento do local (devidamente abastecido de suprimentos alimentares e no cantil, nada de água, cachaça sim, afinal,“a carne é fraca e o espírito é sem-vergonha”), mas a prioridade era ver se o ponto era seguro, se tinha lugares próximos que por um eventualidade precisássemos ser socorridos, enfim, essas coisas para segurança geral do grupo. Engraçado é que dependendo do lugar ele ainda inventava gincanas ou brincadeiras para serem realizadas lá, como um dia que ele sugeriu levar, soltar e depois capturar de uma galinha de preferência a meia noite. Rum...aonde na minha vida, eu pergunto, eu reconheceria uma galinha no meio da noite? Uma cobra talvez, mas uma galinha nuncaaaaaaaaaaaaaa. Isso ficou fora de cogitação.

Pra você ver que a coisa é seria, até mesmo no MSN sofro dessa amnésia. Se você é meu amigo e passa uma temporada sem teclar, depois de um tempo vem como se tivesse teclado no dia anterior, pode ter certeza que a primeira pergunta que eu vou fazer é: QUEM È VC? Por isso amigo identifique-se de imediato, diga o nome o que conversamos antes e, por favor, nem precisa se dar o trabalho de mostrar foto...eu não vou reconhecer, há não ser, que falte um olho no seu rosto ou que tenha um a mais.

Então é isso, tenho que reconhecer que existem “trocentas” mil tarefas para fazer e que não posso continuar aqui escrevendo como gostaria, até a próxima.

3 Comments:

Anônimo said...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Uli tu não existe, meu Deus, essa de alguem vir falar com a gente e não saber quem é, ja passei por isso milhares de vezes, é uma derrota mesmo.

Anônimo said...

Oi, você não me conhece, mas gostaria muito de conversar com você, existe alguma maneira de mandar meu e-mail para entrarmos em contato?

Mãe said...

Querida Lú, obrigada pela visita, Dançarina pode anotar meu msn se quiser, mas se identifique por favor, ulipinheiro@msn.com