domingo, 26 de abril de 2009

Da Separação a Superação (capitulo I)




Para evitar qualquer tipo de especulação e para responder a diversas perguntas que não calam, vou contar toda historia!

Já devo ter mencionado sobre meu caderno “azul de lamentações” que mantive enquanto estava no Rio, ainda não tinha tido coragem de revelar todas as inúmeras asneiras e aflições que me atormentaram durante os últimos dias do Falecido (casamento)....Antes enfermo, em serio estado de saúde na UTI (casamento), resolvi escrever sobre o que estava acontecendo de fato. Agora o que segue são alguns pensamentos extraídos do meu caderno azul e que compartilho com você agora, amigo, curioso, bisbilhoteiro ou qualquer que seja o motivo que o traz aqui!

06/03

Durante esses dias aconteceram várias coisas, o “enfermo” saiu da UTI, foi pro CTI e veio a óbito finalmente. Pois é, quem diria, morreu, escafedeu-se, bateu as botas, partiu dessa para melhor (assim espero)!

Um belo dia (para falar a verdade um péssimo dia) cheguei em casa depois de um dia estressante e frustrante. Pedi então que me então conjugue me falasse uma frase que me ajudasse a esquecer os meus atuais problemas (inclusive, ele mesmo), mas, o que eu tive como resposta foi um grande NADA, que já me invadia já há algum tempo. Então cansada daquela situação indefinida, larguei o pau a falar até que a frase que não queria calar surgiu meio que de repente “NÃO AGUENTO MAIS”....sim, sim, foi assim mesmo, depois disso veio aquela conversa sofrida sobre o pobre falecido sentimento e naturezas, infelicidades, falta de chances...etc...etc...etc...( e eu lá querendo me jogar no caixão dos sentimentos) então, foi um tal de chororô pra lá e pra cá e um consola dali e consola daqui. Os dias se passaram e eu ainda tinha a dura tarefa de esperar a minha mãe chegar para o velório e enterro do casamento falecido.

Os dias se passaram como uma grande montanha russa horas eu estava bem, outras mal, pensando como teria sido se o pobre casamento não tivesse partido tão precocemente (tadinho, era só uma criança de três anos de idade).....

Durante esses dias mantive um contato com minha mãe maior do que o normal, afinal, ela não se conformava e queria se jogar junto comigo e no caixão do sentimento, mas, enfim, depois de muitas e longas conversas decidimos, fazer o que se faz com todo e qualquer defunto. Detalhe, achei mais prudente, não me jogar no caixão, daí em diante o processo pra oficializar a morte foi tão rápida como para providenciar o nascimento.

Depois de uma ressaca moral-sentimental e mais uma frustração, pela qual fui obrigada a passar (graças a Deus), era hora de decidir o que fazer comigo, já que no caixão do sentimento eu resolvera não permanecer. Então, resolvi meio que intempestivamente me mudar para Brasília para tentar quem sabe, achar um eixo! Minha mãe adorou a idéia para minha total e absoluta surpresa. Mais um dia se passa e o velho dilema, me vem a cabeça como um relâmpago: quem sou, o que eu fiz, para onde eu vou, o que tem de mau na minha natureza? Ele fala que me ama, mas não quer ficar comigo? Parei, e gritei um enorme Não mental, pensei – Vou Pra BSB passar uns tempos com meus amigos e daí descido o que fazer da vida.
Um dia meu ex conjugue até então atual, me convidou para uma saidinha básica, ir ao teatro ( eu havia comentado que gostaria de fazer esse programa qualquer hora) talvez esse tenha sido o ultimo pedido de esposa..então, La estava eu mais uma vez conversando sobre a repentina morte e ainda inexplicável pra mim (os atos não correspondiam aos fatos). A conversa terminou como todas as outras, mas, o show foi legal demais!

Ontem fomos levar os documentos necessários a declaração de óbito, ops, desculpa, pra separação consensual e descobri pela advogada que já estávamos separados há 2 anos (mó sacanagem , esse tempo todo e eu nem aproveitei).

Hoje, finalmente a minha mãe chega, ela e minha sogra estão tentando desesperadamente ressuscitar o falecido. Já sei a conversa muito longa que vamos ter, tenho que explicá-la que ela não é Jesus e meu casamento não é o lázaro.

Depois que minha mãe chegou os dias se passaram mais tranqüilos, alem das lembranças, doces e amargas, me restava colocar dentro das caixas pedaços de sonhos... (mas quem liga pra isso?)

Como estou Hoje? Fica pro próximo capitulo

4 Comments:

Jana said...

A vida nem sempre é constituida de vitórias constantes.

Os momentos bons que vc teve, ninguem há de apagar, serão apenas de vcs dois, os momentos ruins te servirão sempre como lição, como a ele tambem, e a união disso tudo faz o que vcs foram juntos.

Sua natureza é linda sim, não pense tanto nisso, lembre-se de quantas pessoas gostam e querem desfrutar da sua presença, será que o mesmo acontece lá?!

Beijo

A superação está sendo fantástica, basta olhar o que vc ja conseguiu em tão pouco tempo!

Unknown said...

Amiga, a melhor parte foi..."ela não é Jesus, e meu casamento não é Lázaro", tu pode é perder tudo, mas a piada! É a Ulinha de hoje e sempre. Se eu fosse JK diria: Admirar-te-ei para sempre. Valeu linda!

Te amo macaca réia do meu coração!

Macaca ruiva.

Mãe said...

rsrsrsrsrsr...se eu perder a piada não serei mais eu querida macaca! Tenho muitas novidades, mas estou no processo de passa-las para piadas...kkkkkkkkkkkk

Anônimo said...

humm queria saber pq vc mexeu tanto comigo hoje nao parei de pensar em vc parecia q estava ao meu lado pq a todo momento brilhava uma luz que iluminava meus passos , assim percebi q mesmo longe de vc sentia estav bem perto vc foi e é importante pra mim do modo q vc sabe .ácho vc uma mulher q tem encantos e magia, misterios e amor posso dividir com vc isso tudo .. e falta palavras para completar o que vc é.........pra ele não foi pra é tudo
mil beijos e carinhos .. tesãoooooooooooooooooo
fadaaaaaaaaa
beijossssssssssssssssssss