segunda-feira, 11 de maio de 2009

Nada sei





Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber

Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto tempo me deixar
Errando enquanto tempo me deixar

Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar

Nesse mar, em segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só prá me afogar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto o tempo me deixar
Errando enquanto o tempo me deixar

Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto o tempo
Me deixar passar
Errando enquanto o tempo me deixar

0 Comments: